11/Nov/2025

Após um 3º trimestre de clima frio, guerra de preços e retração de renda, cervejeiras miram o 4º trimestre e a Copa do Mundo no ano que vem para reagir. A Ambev lucrou R$ 4,86 bilhões (+36,4%), mas o volume mundial caiu 5,9% (-7,7% na cerveja brasileira). A Heineken faturou 8,712 bilhões de euros (-4%) e perdeu 4,3% em volume, puxada por recuo de 7,4% nas Américas, perto de 10% no Brasil. A AB InBev mencionou que o preço agora está mais alto, depois de um ano com o gap muito aberto.

Houve alívio na disputa que fez a líder antecipar reajustes em abril. Para a Ambev, esse foi o segundo trimestre de enfraquecimento da indústria, provocado em 70% pelo frio. A inflação da cerveja em 12 meses ficou em 4,89%, próxima ao IPCA, indicando estabilidade. O Grupo Petrópolis chama o 3º trimestre de "pior da história" e promete ampliar em 50% o investimento em trade marketing no verão. O mercado aposta nos bares lotados pelos jogos do Mundial, em fusos favoráveis ao consumo no País. Fonte: Valor Online. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.