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22/Oct/2025

Novas oportunidades para indústria de alimentos

De acordo com o levantamento da Falconi Consultores, divulgado nesta terça-feira (21/10), entre as prioridades de investimentos pela indústria de alimentos nos próximos 12 meses, estão a capacitação e desenvolvimento de pessoal (19%), uso de tecnologias avançadas (12%), e a gestão financeira (12%). A expansão do mercado e a internacionalização está no radar de 9%. Para 90%, o aumento de produtividade, a eficiência operacional e a decisão baseada em dados são os maiores benefícios do uso das tecnologias. Dentre as soluções já adotadas, a hyper automação responde por 23% da adoção, enquanto o sistema de gestão soma 16%, seguido por Inteligência Artificial (IA), 14%. A Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), avalia que o setor “está cheio de oportunidades” ancoradas nas novas tecnologias e produtos.

Os moinhos estão entrando em uma nova fase que permite buscar novas maneiras de agregar valor à atividade. Há novas tecnologias, uma nova fronteira produtiva que é o Cerrado e a transformação do mercado do Rio Grande do Sul com a internacionalização. A Kellanova, empresa que ficou com o negócio de snacks da antiga Kellogg, defendeu a sustentabilidade como diferencial que geraria vantagem competitiva para a indústria do setor. Há ótimas tecnologias, mas com pouca prática. A empresa está comprometida em levar essa prática para o dia a dia para ter um trigo mais sustentável no Brasil. Um trigo mais sustentável abre caminho para geração de crédito de carbono.

A empresa cita uma recente pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que mostra que o trigo é uma cultura de baixa emissão de carbono no Brasil (0,50 kg CO2/Kg), em comparação a outras regiões do mundo (0,59 kg CO2/Kg). A pesquisa também mostra que, com a adoção de tecnologias já disponíveis, há potencial redução de 38% no impacto ambiental da cultura. O trigo brasileiro já é sustentável e existe essa possibilidade de torná-lo ainda mais. A indústria está demandando, cada vez mais, produtores adequados que atuem, de forma consistente, com manejo adequado. Quanto mais produtores comprometidos trabalhando junto aos moinhos, mais valor pode ser incrementado na cadeia de trigo no Brasil. A transgenia não está no radar da empresa atualmente. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.