ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

25/Oct/2024

Importação de trigo da Argentina será simplificada

O Ministério da Agricultura vai simplificar o processo de entrada de trigo argentino no País. A partir de 1º de dezembro, será adotado o gerenciamento de risco para pragas quarentenárias por amostragem sobre o trigo argentino importado em todos os portos do País. Hoje, o processo é restrito ao Porto de Santos (SP). Como o risco para o trigo argentino é baixo, o Ministério da Agricultura adotará descarga direta para 90% do trigo importado, com deferimento antecipado da carga e liberação para processamento ou destino. Para os outros 10%, será mantido o procedimento de fiscalização, inspeção física e coleta de amostras antes do descarregamento no porto, o que dá segurança à sanidade agropecuária.

Há um ano, os procedimentos alfandegários para a internalização de trigo proveniente da Argentina foram alterados no Porto de Santos, principal entrada do produto no País. A partir da mudança, o cereal pode ir direto para o destino, sem passar pelos silos controlados pela Receita Federal. De acordo com a indústria, a maior celeridade no desembaraço aduaneiro do trigo diminui os custos com a espera de navios no porto. No projeto piloto de Santos, o tempo de descarga do cereal importado no complexo portuário reduziu de 48 horas para 6 horas.

O projeto piloto foi avaliado pelo Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) e pelo Departamento de Sanidade Vegetal. Na avaliação, o gerenciamento de risco funcionou muito bem e o trigo argentino é de baixíssimo risco. Para a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), a extensão do processo simplificado para os demais complexos portuários representa desburocratização e redução de custos de internalização do cereal para a indústria. A entidade propôs ao Ministério da Agricultura a simplificação no acesso do trigo que vem do Paraguai, que é muito burocrático. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.