20/May/2024
A Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) acredita que, eventualmente, o Paraná pode cultivar uma maior área de trigo para compensar potenciais perdas da área com o cereal no Rio Grande do Sul. Há uma incógnita no mercado quanto à área a ser cultivada no Rio Grande do Sul, após as enchentes que atingiram o Estado. O plantio de trigo no Paraná está começando, portanto, é preciso acompanhar. Se houver perspectiva melhor para os preços do trigo ou se houver prejuízo ao plantio no Rio Grande do Sul, os produtores do Paraná podem rever o plantio e semear uma área um pouco maior.
A incerteza de clima vai regular a quantidade de área a ser semeada com o trigo no Paraná. Os dois Estados são os maiores produtores do cereal de inverno, se alternando na primeira posição. Nesta safra, o Paraná deve semear 1,139 milhão de hectares com trigo, 19% menos que na temporada passada, sendo que 34% já estão plantados, segundo estimativa do Departamento de Economia Rural (Deral/Seab). Em contrapartida, há incerteza quanto à área a ser semeada no Rio Grande do Sul, já que parte da área está alagada, enquanto outra parte do solo apresenta excesso de umidade após as fortes chuvas, o que impossibilita o início dos trabalhos de campo, previsto para este mês.
No Paraná, já houve perda de área de trigo para o milho 2ª safra, mas a decisão final de plantio ainda está em andamento. O Rio Grande do Sul também tem participação expressiva no abastecimento de arroz e carnes no País. A colheita de arroz já estava na reta final, mas há dificuldade para escoamento, processamento e distribuição. A produção animal também é importante em frangos e suínos, o que deve refletir no aumento dos preços das carnes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.