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25/Mar/2024

Preço do trigo estável com baixa liquidez no mercado

Os preços do trigo pouco se moveram nos últimos dias nas regiões produtoras do País, já que há baixo nível de negociação no spot. A comercialização é pontual porque produtor segue focado na colheita da safra de verão (1ª safra 2023/2024) de milho e, principalmente, da soja, que se iniciou no Rio Grande do Sul. Com uma safra de milho de verão (1ª safra 2023/2024) menor e quebras na soja, o produtor não tem tido tanta necessidade de abrir espaço no silo e prefere manter o trigo guardado à espera de preços mais compensadores. As cotações seguem enfraquecidas. No Paraná, o cereal é negociado na casa dos R$ 1.200,00 por tonelada desde meados de dezembro do ano passado. No Rio Grande do Sul, é comercializado em torno dos R$ 1.100,00 por tonelada desde o fim de janeiro/2024.

No Paraná, na região dos Campos Gerais, as indicações no mercado spot de trigo giram em torno de R$ 1.250,00 a R$ 1.300,00 por tonelada FOB, para embarque imediato e pagamento no fim de abril. Há registro de negócios para o mercado interno, mas as negociações são lentas, com a maior parte dos moinhos abastecida até maio. Os produtores, no geral indicam entre R$ 1.300,00 e R$ 1.400,00 por tonelada FOB. O trigo de qualidade argentino, mais barato que o brasileiro, tem chegado por cerca de R$ 1.200,00 por tonelada, fator que reduz a competitividade do produto nacional. Agentes do mercado ainda acompanham as notícias em torno da região do Mar Negro, que mexem com os preços na Bolsa de Chicago.

No Rio Grande do Sul, na região de Passo Fundo, os preços também estão estáveis, sem relatos de negócios. acordos. Os compradores indicam R$ 1.100,00 por tonelada CIF posto moinho, para o cereal tipo pão, com entrega imediata e pagamento em 30 dias. os vendedores, no entanto, indicam entre R$ 1.200,00 e R$ 1.250,00 por tonelada FOB. Ainda tem trigo para ser comercializado, mas com esses níveis de preço o produtor prefere aguardar. Além da divergência entre compradores e vendedores, os moinhos do Estado também estão abastecidos, de forma que a demanda pelo cereal deve aumentar somente no meio do ano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.