27/Oct/2023

Executivos de tradings que atuam na originação de trigo brasileiro e argentino acreditam que a produção e exportação de grãos da Argentina poderão crescer se políticas públicas de estímulo ao agronegócio forem implementadas pelo novo governo, independentemente de quem vencer as eleições presidenciais. Segundo a Olam Brasil, tudo vai depender da política agro que irão implementar. Se não houver estímulo, o produtor ficará reticente em aumentar a produção. Mesmo se o governo atual ganhar, é difícil enxergar a vertente clara do que pode ocorrer no agro. Se não mudar nada em relação às políticas públicas atuais, poderá ter desestímulo à produção. A Bunge vinculou eventual aumento da produção argentina a como o produtor argentino reagirá às políticas públicas adotadas.

A entrada de divisas no país vem das exportações de grãos. Portanto, deveria haver uma política que incentiva maior competitividade do produtor argentino a participar no mercado global. O mercado internacional vai demandar trigo argentino porque os estoques globais ainda estão muito apertados. Hoje, o governo argentino cobra uma taxa de 12% sobre as exportações de trigo do país. A incerteza com o câmbio e futuro político do país levou os produtores a se retraírem. Até o momento, o produtor de trigo vendeu o menor volume da safra de pelo menos os últimos oito anos. Isso é reflexo das incertezas. É importante para a produção que o cenário econômico seja um pouco mais estável. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.