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19/Jun/2023

Revisão na estimativa para safra de trigo em 2023

A consultoria StoneX aumentou a perspectiva de produção recorde de trigo na safra brasileira de 2023/2024, para 11,457 milhões de toneladas. Em maio, a estimativa era de 11,312 milhões de toneladas para o ciclo. Caso se comprove, o resultado seria um recorde e representaria aumento de 3% em relação à produção registrada no ciclo 2022/2023. Com exceção do Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, houve aumento para a área esperada nos demais Estados produtores, o que se refletiu na produção. A previsão de área plantada no ciclo foi elevada de 3,484 milhões de hectares para 3,537 milhões de hectares em 2023/2024. O resultado é 6,7% superior à área da safra anterior e compensa a perspectiva de queda nos rendimentos da safra plantada.

A produtividade do cereal tende a ser 3,5% menor na temporada, caindo de 3,36 toneladas por hectare no ciclo 2022/2023 para 3,24 toneladas por hectare. Quanto às exportações, as estimativas foram revisadas para cima, embora o volume ainda represente queda de 15,7% na comparação com o último ciclo. O volume a ser enviado ao exterior deve ser de 2,24 milhões de toneladas (em maio a previsão era de 2,130 milhões de toneladas). De qualquer forma, caso as estimativas das exportações brasileiras, em 2,13 milhões de toneladas, se concretizem, mesmo com uma variação negativa no comparativo anual, o Brasil poderá se tornar o 10º maior exportador de trigo. A importação de trigo deve crescer 19,7% no ciclo, de 4,825 milhões de toneladas em 2022/2023 para 5,775 milhões de toneladas nesta temporada.

Os volumes a serem adquiridos pelo Brasil foram reduzidos na comparação com a previsão de maio. No mês passado, a previsão de importação era de 6,155 milhões de toneladas em 2023/2024. O consumo interno do cereal no País deve aumentar 1,4% em 2023/2024, para 13,584 milhões de toneladas. A previsão de estoque final do cereal no País na safra foi reduzida, de 3,894 milhões de toneladas previstas em maio para 2,256 milhões de toneladas no relatório mais recente (aumento de 165,8% ante 2022/2023). Embora haja alívio de oferta, uma vez que o aumento da produção abre espaço para garantir suprimentos para o mercado interno, o balanço global de oferta e demanda não está folgado. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.