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18/Abr/2023

Polônia e Hungria proíbem importação da Ucrânia

O governo da Polônia decidiu proibir temporariamente a importação de grãos e outros alimentos da Ucrânia, na tentativa de acalmar o crescente descontentamento dos agricultores, que dizem estar perdendo grandes quantias com o excesso de grãos ucranianos no mercado. O setor agrícola do país está enfrentando um momento de crise e, embora a Polônia apoie a Ucrânia, foi forçada a agir para proteger seus agricultores. A proibição deve durar até 30 de junho. O regulamento também inclui a proibição de importação de açúcar, ovos, carne, leite e outros laticínios, frutas e vegetais. Assim como a Polônia, a Hungria anunciou a suspensão das importações agrícolas da Ucrânia argumentando que as importações isentas de impostos por conta da guerra com a Rússia estão colocando em risco os agricultores do país. A suspensão ficará em vigor até 30 de junho na ausência de medidas importantes da União Europeia.

O país pediu para que a União Europeia reveja o tratamento isento de impostos para os produtos ucranianos. As importações de grãos ucranianos estão pressionando os preços na Polônia e na Hungria. A queda nos preços dos grãos foi registrada desde que a União Europeia decidiu, no ano passado, eliminar tarifas e cotas que existiam sobre as importações ucranianas do produto. A ação da Polônia e Hungria tem como objetivo acalmar os ânimos dos agricultores locais, que foram prejudicados após a medida ser implementada. A Comissão Europeia afirmou que está ciente das medidas dos dois países e alertou que a medida não poderia ser feita sem a aprovação da comissão, que tem jurisdição sobre toda a política comercial dos países-membros. A porta-voz da comissão para comércio e agricultura afirmou que é importante sublinhar que a política comercial é de competência exclusiva da União Europeia e, portanto, ações unilaterais não são aceitáveis. O ministro da Agricultura da Ucrânia afirmou que espera resolver as questões em torno da proibição em breve. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.