ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

17/Abr/2023

Grãos: preços sustentados por quebra na Argentina

Segundo o banco alemão Commerzbank, as previsões cada vez mais reduzidas para a oferta de soja e milho da Argentina em virtude do clima devem continuar sustentando as cotações no mercado de grãos. Embora a maior oferta de soja e milho do Brasil em comparação com a temporada passada provavelmente compense parcialmente as visivelmente menores safras argentinas, os preços devem, no entanto, permanecer apoiados, considerando as previsões cada vez mais sombrias da oferta argentina. Em relação às perspectivas de safra para a soja argentina, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tem apresentado previsões em linha com os especialistas locais.

Enquanto o USDA reduziu sua expectativa para o país para 27 milhões de toneladas, a Bolsa de Rosário fez um corte para 23 milhões de toneladas, por causa da seca contínua que afeta os rendimentos das plantações. Para o milho da Argentino, a Bolsa de Rosário fez um ajuste em suas previsões de 35 milhões de toneladas para 32 milhões de toneladas. No caso do trigo, o mercado parece ignorar o risco de que a Rússia abandone o acordo do corredor exportador de grãos do Mar Negro.

O governo russo ameaçou recentemente se retirar do acordo de grãos com a Ucrânia, se as exigências de flexibilização das exportações agrícolas russas não fossem atendidas. Tanto na Bolsa de Chicago quanto na Euronext as cotações do cereal estão próximas das mínimas de março. O relatório mensal do USDA de oferta e demanda foi o principal motivo para a queda dos preços do trigo, já que a agência aumentou os estoques dos Estados Unidos para além do esperado pelo mercado. A revisão em alta deveu-se principalmente à demanda mais fraca e apenas em menor medida ao aumento da oferta. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.