28/Set/2022
Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados, os programas de transferência de renda, como o auxílio emergencial concedido pelo governo durante a pandemia e o Auxílio Brasil, têm sido fundamentais para o consumo de derivados de trigo. O ano de 2021, com residual do auxílio emergencial, foi melhor para o setor que o de 2019. A continuidade do programa Auxílio Brasil será positiva para o setor.
A corrosão do poder de compra da população tem limitado o avanço de algumas tendências de consumo no Brasil. A renda do consumidor tem sido o limitador das tendências de consumo. Hoje, as famílias aumentaram o gasto com cesta com perecíveis e commodities em mais de 50% comparado ao pré-pandemia. O brasileiro também não voltou a comer fora de casa com a mesma intensidade e está adotando menor frequência de compras e de itens na cesta do varejo.
O mercado de industrializados de trigo tem faturamento anual no Brasil de R$ 50,4 bilhões com 4,8 milhões de toneladas comercializadas por ano e consomem um terço da produção de farinha doméstica nacional. Entre as tendências gerais de consumo, pode-se citar a busca dos consumidores por combinação de benefícios como nutrição e indulgência; nutrição com praticidade e sabor; nutrição e praticidade com segurança e sustentabilidade; e elasticidade em marcas com empresas atuando na mesma marca em produtos diferentes como massas e biscoitos.
Sobre as inovações, a tendência é crescente para produtos sem açúcar, integrais e sem glúten. Segundo a Euromonitor International, pesquisas mostram que o consumidor brasileiro está mais preocupado com ingredientes saudáveis em alimentos e bebidas que a média global. As principais preocupações são em relação à presença de conservantes nos produtos, adição de fibras e redução ou eliminação de açúcar. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.