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28/Set/2022

Trigo transgênico: estudo deve levar até cinco anos

Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Trigo), o estudo sobre trigo geneticamente modificado no Brasil deve levar de quatro a cinco anos. A Embrapa está conduzindo os estudos no Brasil e analisa a cultivar HB4 em uma área de 70 m² em experimentos na Fazenda Sucupira em Riacho Fundo, em Brasília (DF). No fim de junho, foram colhidas as plantas com gene HB4 adicionado e o cultivar será plantado no próximo ano novamente para refazer o cenário. A partir de 2023, será possível ter mais informações sobre os grãos que serão colhidos na segunda fase dos testes e, em até cinco anos, haverá informações sobre a progressão do gene HB4 em ambiente seco como o Cerrado.

O plantio comercial do trigo transgênico não é permitido no Brasil. Em 15 de março deste ano, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) autorizou apenas o plantio experimental em ambiente controlado de pesquisa para a Embrapa. A pesquisa da Embrapa não tem finalidade de solicitar a autorização ao plantio comercial da cultivar transgênica no Brasil. A pesquisa é do ponto de vista se essa cultivar pode agregar em produtividade e ser viável ao cultivo em regiões de sequeiro com maior tolerância à seca. Se houver interesse no plantio, as empresas privadas que devem solicitar.

O tema do cultivo do trigo transgênico é sensível ao consumidor. Mas, trata-se de um gene que não interfere na fisiologia da planta. É um gene do girassol e não há registro de prejuízos ou danos à saúde. Há possibilidade de trigo de sequeiro plantado em março e abril ser mais tolerante ou resistente ao estresse hídrico, em ambientes como o Cerrado. Se HB4 funcionar como tecnologia para esse ambiente, poderá ser uma possibilidade de uso para expansão do trigo no Brasil. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.