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13/Abr/2022

Greve da Receita Federal atrasa liberação de trigo

O Sindicato da Indústria do Trigo de São Paulo (Sindustrigo) informou nesta terça-feira (12/04) que cerca de 38 mil toneladas de trigo importado estão retidas no Porto de Santos (SP) aguardando liberação da Receita Federal. O cenário atual é de demora na liberação do trigo no porto que não se justifica. A carga presa nos silos é de origem argentina, dentro dos acordos do Mercosul, importada por moinhos que fazem esse movimento há mais de 20 anos, ou seja, não temos um fator novo que justifique o atraso na operação que, em tempos normais, levaria de 3 a 5 dias para ser concluída. O cereal está descarregado nos silos do Porto de Santos aguardando a análise da Receita Federal, o que impossibilita o escoamento do grão e prejudica o desembarque de novas cargas.

A demora na liberação das cargas de trigo retidas gera um desequilíbrio, pois o fato de os silos do porto estarem cheios impossibilita que outros navios do grão descarreguem. Esse movimento pode gerar elevados custos aos moinhos importadores, que pagam cerca de US$ 35 a 40 mil por dia aos navios que ficam atracados no porto à espera da liberação para descarregar. Esse atraso na liberação da carga gera um efeito em cadeia na logística do setor, pois tende a gerar demora no escoamento de outras cargas após a resolução do impasse no Porto de Santos. Até a retirada total dessas 38 mil toneladas do trigo, pode ocorrer a chegada de mais navios, que precisarão esperar a liberação do espaço nos silos para poder descarregar suas cargas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.