14/Fev/2022

O mercado interno de trigo segue em ritmo lento de negócios. A comercialização anda conforme a necessidade dos produtores em se desfazerem de lotes para entrada da safra de verão. No Paraná, a negociação é pontual. No Rio Grande do Sul, um maior volume de lotes rodou com vendedores a fim de liberar armazéns para a entrada da soja e milho de verão. Nos Campos Gerais, giram acordos a R$ 1.750 por tonelada FOB com retirada imediata. São contratos de pequeno volume para indústria com demanda imediata de abastecimento. A comercialização continua pontual, da mão para boca. A maioria dos moinhos indica R$ 1.700 por tonelada posta em Ponta Grossa, com entrega em março - estável ante a semana anterior. A maior parte da indústria moageira está abastecida com volume suficiente para moagem neste mês. Quem comprou para fevereiro está carregando e recebendo lotes.

Alguns moinhos já estão comprados para março e abril. Os compradores buscam não elevar as ofertas de compra, alegando que há dificuldade em repassar o aumento do preço do cereal para a farinha. Com maior escassez de oferta, durante a colheita da soja, quem precisar comprar, ficará mais ativo. No Rio Grande do Sul, 20 mil toneladas do cereal foram negociadas na última semana. Os volumes partiram de produtores que necessitavam abrir espaço para a entrada da safra de soja e milho 2021/2022. Além disso, como há pouco volume disponível de grãos de verão, o produtor privilegia a negociação de trigo, até mesmo para geração de caixa. Negócios rodaram por volta de R$ 1.680 por tonelada CIF Serra Gaúcha. O valor se mantém estável na comparação semanal. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.