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28/Set/2021

Trigo transgênico poderia afetar as exportações

A indústria brasileira de biscoito, massas alimentícias, pães e bolos industrializados teme que os produtos nacionais derivados de trigo sofram restrições no mercado externo, caso o País aprove a comercialização de trigo geneticamente modificado (OGM) e da farinha dele proveniente. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), se trigo OGM for aprovado, as massas e biscoitos do Brasil serão barrados em muitos países, causando perda de receita e divisas com exportações.

O Brasil é o terceiro maior mercado do mundo de massas e biscoitos e sétimo em pães industrializados, exportando bons volumes de biscoitos e panetones com marca Brasil isentos de transgenia. O impacto de o País permitir a transgenia no trigo deve ser negativo para a indústria brasileira de derivados do cereal. O trigo transgênico pode causar sérios problemas no mercado interno e externo de massas e biscoitos. Entre os países que poderiam restringir as importações de industrializados de trigo brasileiro, estão os Estados Unidos, que são grandes mercado para massas, biscoitos, pães e bolos industrializados e não aceitam transgênicos.

O Brasil perderia o principal mercado externo para os derivados. É importante destacar o fato de que nenhum país autoriza a comercialização de trigo e seus derivados geneticamente modificados. Os Estados Unidos analisaram um pedido semelhante em 2004, que foi negado pela US Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora sanitária do país. Nenhum país aceita entrada de trigo transgênico por ser de consumo humano. Isso traria uma série de incertezas comerciais ao Brasil. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.