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22/Set/2021

Brasil precisa garantir a autossuficiência em trigo

Durante o 28º Congresso Internacional da Indústria do Trigo, realizado pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) nesta terça-feira (21/09), a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) afirmou que o Brasil precisa rever políticas públicas e de incentivo ao produtor para alcançar a autossuficiência na produção nacional de trigo. Para ter política pública, é preciso uma organização da cadeia de trigo para o novo mercado. Primeiro, é necessário um planejamento incluindo toda base da cadeia produtiva para demandar políticas públicas que deem respaldo ao processo produtivo. Este redesenho da cadeia tritícola deve incluir a visão de mercado para o futuro, como as tendências para o consumo global de trigo.

O setor deve encarar que o consumidor está mudando. Há uma nova geração de consumidor, que está disposto a consumir produtos até mais caros se for com políticas ambientais e sociais. Quesitos como saudabilidade, sustentabilidade e rastreamento do processo produtivo estão entre as novas demandas do consumidor, que também devem refletir no consumo mundial do cereal. No médio prazo, deve haver mudança do trigo de commodity para visão de alimento. O Brasil precisa também reverter o quadro atual em que importa metade do trigo consumido nacionalmente.

O País tem tecnologia, áreas e variedades a serem desenvolvidas para regiões do Cerrado. A Embrapa mostrou que, com ciência e tecnologia, é possível expandir produção de trigo para áreas tropicais. Foi citado o fato de a produção do trigo no País ser pulverizada com agricultor de pequeno e médio porte. Isso faz com que os produtores se organizem em sistema cooperativistas. Trigo é a cultura brasileira com maior produção por cooperativas (75% do trigo brasileiro é produzido e originado em cooperativas). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.