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17/Ago/2021

Baixa umidade do solo pode prejudicar produção

Segundo a Geosys, a baixa umidade do solo pode prejudicar ainda mais o potencial produtivo das lavouras de trigo do Paraná e do Rio Grande do Sul, que foram atingidas por geadas em julho. Segundo a empresa de sensoriamento remoto por satélites, o volume de chuvas nos próximos 10 dias deve ser baixo na maior parte da zona de trigo do Rio Grande do Sul e do Paraná, o que pode afetar as plantações do cereal dos dois maiores Estados produtores. A exceção é o sudeste do Rio Grande do Sul, onde deverá ocorrer boas chuvas nos próximos dias.

A Geosys cita que a umidade do solo das lavouras de trigo do Rio Grande do Sul está no menor patamar dos últimos quatro anos, cerca de 14% abaixo da média. Até o dia 11 de agosto, o volume de chuvas havia atingido apenas 12% do esperado no Rio Grande do Sul. O índice de vegetação na zona do trigo no Estado apresentou uma dinâmica ruim nas últimas semanas, em linha com a ocorrência das geadas e a queda da umidade do solo. No Estado, ainda há risco de novas geadas até o fim do ciclo produtivo, mas é menor que o risco com a seca.

Nos próximos dias, as temperaturas devem ficar próximas da média histórica no Rio Grande do Sul segundo o modelo de previsão europeu (ECMWF). No Paraná, a maior preocupação é com o estresse hídrico. A Geosys aponta que a precipitação acumulada na região tritícola do Estado está em torno de 70% abaixo da média dos últimos quatro anos. A umidade do solo atingiu 31%, ante média de 40,5%. Para os próximos dias, a previsão é de que o volume de chuvas continue baixo, o que pode afetar negativamente o potencial produtivo das lavouras. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.