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06/Ago/2021

Debate sobre liberação de trigo transgênico adiado

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) adiou, mais uma vez, a discussão da liberação comercial de trigo transgênico no Brasil para consumo humano e animal. O assunto estava na pauta da sua 243ª reunião ordinária do colegiado, que ocorreu nos dias 4 e 5 de agosto, mas não foi debatido. Está sendo aguardada a resposta da empresa solicitante à diligência feita pela CTNBIO. A diligência mencionada são as informações adicionais pedidas em 10 de junho pela Comissão ao requerente, a empresa de sementes Tropical Melhoramento & Genética (TMG), para prosseguir com as análises sobre eventual liberação. A comissão não detalha quais informações e dados foram solicitados à empresa.

O processo confidencial que tramita na CTNBio avalia a permissão da comercialização do trigo geneticamente modificado para aumento de produtividade em situações e ambientes de baixa disponibilidade hídrica e resistente ao (herbicida) glufosinato, para uso exclusivo em alimentos, rações ou produtos derivados ou processados. O pedido para importação e comercialização de trigo transgênico no País foi protocolado pela TMG junto à CTNBio em processo em 28 de março de 2019. A TMG representa a argentina de biotecnologia Bioceres, detentora do cultivar, neste processo por meio de parceria, já que a empresa passou a atuar este ano no País.

A variedade do cereal geneticamente modificado avaliada pela comissão é a HB4, aprovada para cultivo na Argentina em outubro do ano passado, país de onde os moinhos brasileiros adquirem cerca de 85% do cereal que importam. A indústria nacional moageira e a de derivados de trigo são contrárias à comercialização e importação da farinha e do cereal transgênico no País. A CTNBio, ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), é o órgão responsável no governo federal por questões relacionadas à biossegurança de organismos geneticamente modificados. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.