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28/Jul/2021

Setor de proteínas recorre aos cereais de inverno

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a indústria tende a comprar mais cereais de inverno, como trigo e triticale, para produção de ração. Está se disseminando a cultura (de usar cereais de inverno) na alimentação animal, pois há equivalência nutricional. A intenção na indústria é de que os cereais de inverno passem de alternativa para ração animal em momento de desabastecimento de grãos, como milho e farelo de soja, para consumo regular no longo prazo. A escassez, principalmente de milho, está levando a agroindústria a garantir aos agricultores que plantando os cereais, ela continuará comprando nos próximos anos.

O movimento de aquisições de trigo e triticale para alimentação animal deve se estender mesmo após o fim do período de alta dos insumos habituais como farelo de soja e milho. A ABPA, juntamente com outras empresas do agronegócio e governos estaduais, lidera o movimento "Otimização das Culturas de Inverno", que incentiva a ampliação das lavouras de inverno no País. O setor está buscando grãos para ração animal em todos os mercados, diante da quebra da 2ª safra de 2021 no Brasil.

Três navios com milho foram importados por fabricantes de aves e suínos. O setor vem crescendo em produção e exportação e não pode seguir com esta situação de imprevisibilidade sobre os insumos para alimentação animal. É destaque a alta generalizada do preço médio do milho semi-duro nas principais regiões de atacado do País entre janeiro e julho deste ano. Mesmo com importação, em virtude da dificuldade dos custos do frete, o milho não chega barato ao Brasil. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.