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27/Jul/2021

Industrializados: menor ritmo de expansão em 2021

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), a indústria de biscoitos, massas e pães tende a registrar menor desempenho no mercado interno neste ano. As vendas domésticas destes produtos devem crescer em 2021, porém em menor ritmo que o observado em 2020. Se avançar de 2% a 3% em volume e entre 6% e 7% em valor, será considerado bom resultado para 2021. As fabricantes de industrializados de trigo são responsáveis por um terço do consumo nacional de farinha de trigo. Em 2020, foram comercializadas 3,55 milhões de toneladas de produtos da categoria no mercado brasileiro, com faturamento de R$ 40,53 bilhões, alta de 5,35% e 9% ante o ano anterior, respectivamente.

As vendas foram impulsionadas pelo isolamento social e pelo auxílio emergencial pago pelo governo federal. Sem auxílio emergencial, o desempenho do setor não teria atingido nem a metade dos resultados que alcançou. Já as exportações do setor crescem em intensidade maior que a observada no ano passado. No primeiro semestre deste ano, exportadores brasileiros venderam 88,37 mil toneladas de biscoitos, massas, pães e bolos industrializados ao mercado externo, alta de 20% ante igual período de 2020. Em faturamento, a alta foi de 13% para US$ 96,96 milhões na comparação anual do primeiro semestre. O Mercosul é o principal mercado externo para a categoria.

No ano passado, o setor vendeu volume 52% maior, de 158 mil toneladas, para o mercado externo e faturou 15% mais com exportações, de US$ 196,3 milhões. Para o acumulado do ano, a perspectiva é de alta de 10% em faturamento com exportações. A Abimapi reforçou posicionamento contrário à comercialização de trigo transgênico no Brasil. No mundo, basicamente trigo não tem espaço transgênico como há para soja e milho. Deve haver um problema no futuro por contaminação cruzada. A liberação comercial de trigo geneticamente modificado no Brasil para consumo humano e animal está sendo avaliada pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.