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13/Jul/2021

Produção deve crescer nos principais exportadores

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) elevou as estimativas de produção de trigo na temporada 2021/2022 dos principais exportadores globais do cereal. Agora, a estimativa é de que a exportação mundial do cereal alcance 203,99 milhões de toneladas ante 203,22 milhões de toneladas previstas em junho. Em compensação, a projeção para a oferta mundial de trigo passou de 794,44 milhões de toneladas para 792,4 milhões de toneladas. As novas estimativas foram divulgadas no seu relatório mensal de oferta e demanda mundial, publicado nesta segunda-feira (12/07). Quanto à Rússia, que tende a se firmar como o maior exportador mundial do cereal na temporada 2021/2022, a agência norte-americana projeta colheita de 85 milhões de toneladas, 1 milhão de toneladas a menos ante a estimativa anterior, de 86 milhões de toneladas.

A previsão para as vendas externas do cereal russo permaneceu em 40 milhões de toneladas. Ainda na região do Mar Negro, o USDA elevou a estimativa de colheita da Ucrânia em 500 mil toneladas, de 29,5 milhões de toneladas para 30 milhões de toneladas. O país deve exportar 21 milhões de toneladas, também 500 mil toneladas a mais do que o previsto no relatório anterior. Para os 27 países membros da União Europeia (UE), o USDA prevê colheita de 138,20 milhões de toneladas, 700 mil toneladas a mais que a estimativa anterior, de 137,5 milhões de toneladas. As exportações do bloco foram elevadas de 33 milhões de toneladas para 34 milhões de toneladas. As previsões para colheita e exportação da Austrália também foram aumentadas de 27 milhões de toneladas para 28,5 milhões de toneladas, e de 20 milhões de toneladas para 20,5 milhões de toneladas respectivamente.

Na América do Sul, a safra da Argentina, maior produtor de trigo da região, foi mantida em 20,50 milhões de toneladas. A previsão de exportação ficou inalterada em 13,5 milhões de toneladas. As expectativas de safra e de vendas externas do Canadá foram ajustadas em 500 mil toneladas a menos, para 31,5 milhões de toneladas e 23,00 milhões de toneladas, respectivamente. A estimativa de safra norte-americana também foi reduzida de 51,66 milhões de toneladas para 47,52 milhões de toneladas, enquanto a previsão de exportação dos Estados Unidos foi cortada de 24,49 milhões de toneladas para 23,81 milhões de toneladas.

Do lado dos principais importadores de trigo, o Brasil deve ter produção de 6,90 milhões de toneladas no ano comercial 2021/2022, 100 mil toneladas a mais que o previsto em junho. A previsão de importação foi mantida em 7 milhões de toneladas. O USDA estima que o País deve consumir 12,5 milhões de toneladas e exportar 1 milhão de toneladas na temporada 2021/2022, também estáveis em relação ao projetado no relatório anterior. Os países do Norte da África e do Sudeste Asiático são os maiores compradores mundiais do cereal e tendem a importar 29,15 milhões de toneladas e 26,60 milhões de toneladas, respectivamente. Segundo o USDA, a China deve adquirir 10 milhões de toneladas de trigo no ciclo 2021/2022. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.