03/Fev/2021

A Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), responsável por um terço do consumo nacional de farinha de trigo, informa que a exportação do setor cresceu 52% em volume em 2020, para 158 mil toneladas, em comparação com o ano anterior. A receita cambial no período aumentou 15%, para US$ 196,3 milhões ante US$ 171 milhões em 2019. As categorias contempladas são: Pães e Bolos Industrializados; Massas Alimentícias e Biscoitos. Em 2020, a crise provocou alta demanda por produtos de primeira ordem na alimentação como farinhas, misturas, macarrão, massas instantâneas, pão de forma, além de alimentos congelados. O pão de forma triplicou o faturamento em exportações em 2020, tendo como destino principal os países da América do Sul.

A expectativa do setor é sustentar o crescimento destas categorias, projetando um aumento médio de ao menos 10% frente a 2020, tendo em vista a permanência do período da pandemia e eventual crise financeira em decorrência da Covid-19. As categorias de Pães & Bolos Industrializados movimentaram um total de US$ 77,8 milhões de produtos exportados, receita de 34% a mais que em 2019, resultante da venda de 71 mil toneladas, totalizando 83% de aumento. A categoria de Massas Alimentícias foi a que mais se destacou com um aumento expressivo de 159% em faturamento, totalizando US$ 24,3 milhões e 29 mil toneladas em volume, 247% a mais que no mesmo período de 2019.

O macarrão foi um dos alimentos mais consumidos durante a pandemia. Sua crescente popularidade em diferentes culturas ao redor do mundo pode ser atribuída não só à sua versatilidade, mas também por ser acessível à grande maioria de famílias. O Brasil fortaleceu as exportações de massas grano duro em 2020. Apenas para El Salvador, Chile, Venezuela e Estados Unidos, os principais destinos das exportações da categoria no último ano, as vendas somaram US$ 15,7 milhões e 22,7 mil toneladas. A exportação de Biscoitos totalizou US$ 94 milhões em faturamento e 57 mil toneladas de produtos exportados, apontando estabilidade em volume quando comparado com o mesmo período de 2019. Apesar desse panorama, esta é a categoria mais forte do setor e respondeu por 43,5% do total das exportações brasileiras. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.