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03/Nov/2020

Preços firmes e ofertas de trigo de boa qualidade

Em encontro virtual promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), constatou-se que o Paraná, principal produtor de trigo do País, negociou cerca de 700 a 800 mil toneladas da nova safra em contratos futuros, restando 2,2 milhões de toneladas. Segundo representantes do setor produtivo, o Estado se encaminha para o final da colheita, com 3 milhões de toneladas já retiradas. Uma colheita de 3,2 milhões é considerada uma boa safra, tendo em vista que não se repete no Estado volumes acima de 3 milhões.

Mesmo com a ocorrência de geada e chuva em excesso, a qualidade do cereal é boa. Os preços são remuneradores e o produtor tem administrado as vendas na expectativa de novas altas das cotações. No ano, o trigo subiu 60% e farinha, 20%. O setor industrial precisa se readequar ao mercado. Não é tarefa fácil, existe resistência, mas é necessário repassar o preço por questão de sobrevivência. No Rio Grande do Sul, segundo maior produtor, que deve ter produção de 2 milhões de toneladas de trigo, houve prolongada seca, o que diminuiu o rendimento, mas manteve a qualidade.

Havia um comprometimento de 850 mil toneladas para exportação e, com a quebra de safra, muitos traders estão renegociando contratos na tentativa de administrar essa realidade. Especula-se que a exportação seja por volta de 700 mil toneladas. São Paulo deve oferecer ao mercado pouco menos de 300 mil toneladas. Cerca de 35 a 40% da safra em São Paulo já foi negociada. Na moagem, o balanço da exportação nos deixa com oferta e demanda com 140 mil toneladas, que precisam ser buscadas fora do estado de São Paulo. Ainda é mais vantajoso do que importar. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.