21/Out/2020

A Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) avalia que as geadas, seguidas de tempo seco no Estado, ao mesmo tempo em que reduziram a produção de trigo no Estado comprometeram a renda do produtor em um ano de preços remuneradores. Os produtores passaram da euforia para a frustração. O plantio foi iniciado com 26% de aumento de área no Rio Grande do Sul com previsão de colher 3 milhões de toneladas de trigo. Mas, houve uma geada em 22 de setembro que levou parte deste potencial produtivo e depois a seca, somando dois eventos climáticos em uma cultura só. Os preços remuneradores que o produtor de trigo tem hoje, mais de R$ 70,00 por saca de 60 Kg, não serão aproveitados por muitos produtores, pois cerca de um milhão de toneladas das 2 milhões de toneladas previstas para a colheita estão comprometidos com contratos futuros com preços bem abaixo. O Estado está colhendo a safra. Em regiões de clima mais quente, como as Missões, cerca de 50% da área já foi colhida. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.