16/Out/2020

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), o consumo de pães industrializados nas classes D e E aumentou 11% entre o primeiro e o segundo quadrimestres de 2020, com 70% de penetração. O aumento foi de 6 milhões de consumidores. Antes da quarentena, o consumo do pão de forma era puxado pelas classes A e B.

O estudo, realizado em parceria com a consultoria Kantar WorldPanel, em comemoração ao Dia Mundial do Pão, nesta sexta-feira (16/10), analisou uma amostra de 11.300 lares que retratam um universo de 53 milhões de famílias espalhadas por sete macrorregiões. Depois que o mercado atingiu esse patamar de operação, dificilmente o pão industrializado sairá do carrinho dos consumidores. De acordo com o estudo, as pessoas estão indo mais à cozinha, porém optando por menus mais simples, com pratos que levam até 20 minutos para o preparo.

Dentro do conceito de menu rápido, o sanduíche se destaca com o aumento de 34% das ocasiões de consumo. Houve crescimento de 14% no consumo de sanduíche no café da manhã, de 12% no almoço e 11% no jantar. Os fabricantes estão ampliando sua gama de produtos no segmento de pães industrializados para atender às diferentes necessidades das famílias, desde os consumidores que buscam itens mais saudáveis até aqueles que se orientam por preço e quantidade das porções.

Os dados consolidados mais recentes do setor, do 1º quadrimestre de 2020, mostram que as vendas de pães industrializados cresceram 6,2% em faturamento e 7,1% em volume, para R$ 1,8 bilhão e 143 mil toneladas, respectivamente. Com crescimento ano a ano, o prazo de validade dos produtos acabou se tornando fator determinante, especialmente em meio a momentos ruins para a economia do País, como o atual, frente a pandemia. A expectativa é fechar 2020 com crescimento de 3% a 5%. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.