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15/Jun/2020

Produção global deve ser recorde em 2020/2021

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) espera um aumento na produção de trigo dos maiores países exportadores globais do cereal na safra 2020/2021. Para a próxima temporada, 2020/2021, o USDA elevou sua projeção de oferta global de 768,5 milhões de toneladas para 773,4 milhões de toneladas previstas em maio. Se confirmado, o volume será uma colheita recorde, superando a temporada anterior em 9 milhões de toneladas. Isso deve-se principalmente ao incremento nas estimativas de produção na Austrália, depois que a agência governamental expressou otimismo com a melhora do clima. Com isso, a estimativa de exportação mundial foi elevada de 187, 9 milhões de toneladas para 188,85 milhões de toneladas. Entre os principais exportadores do cereal, o USDA elevou suas estimativas de comercialização externa.

A Rússia deve exportar 36 milhões de toneladas do cereal ante 35 milhões de toneladas previstas no relatório anterior. A estimativa leva em conta uma produção de 77 milhões de toneladas. A estimativa de vendas para o mercado externo da Austrália, onde as lavouras do cereal foram prejudicadas por uma seca severa nesta safra, foram elevadas de 15 milhões de toneladas para 17 milhões de toneladas. O país deve produzir 26 milhões de toneladas no ciclo atual, ante estimativa de 24 milhões de toneladas previstas em maio. Em compensação, a previsão de exportação dos Estados Unidos permaneceu em 25,86 milhões de toneladas, enquanto a estimativa de colheita foi elevada de 50,78 milhões de toneladas para 51,09 milhões de toneladas. As estimativas do ciclo 2020/2021 para a Argentina também foram mantidas em colheita de 21 milhões de toneladas e exportação de 14,5 milhões de toneladas na temporada 2020/2021.

A União Europeia também grande exportador de trigo, deve vender para o mercado externo 28 milhões de toneladas, 500 mil toneladas a menos que o previsto no relatório de maio do USDA. A estimativa de produção do bloco foi cortada de 143 milhões de toneladas para 141 milhões de toneladas. Foi estimada menor comercialização externa também para a Ucrânia, que foi cortada de 19 milhões de toneladas para 17,5 milhões de toneladas. A atualização deve-se a uma redução na perspectiva de colheita do cereal no país de 28 milhões de toneladas previstas em maio para 26,5 milhões de toneladas estimadas no relatório de junho. Do lado dos principais importadores de trigo, o Brasil deve ter produção de 5,50 milhões de toneladas no ano comercial 2020/2021 e importar 7,10 milhões de toneladas, sem variação ante o relatório anterior. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.