07/Mai/2020

Segundo a Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (Fecoagro-RS), a relação entre custo de produção de trigo no Rio Grande do Sul e a remuneração paga pela saca de 60 Kg deve estimular o produtor nesta safra. Com a alta do preço do trigo em 21,7%, o produtor pode ter uma opção de renda na cultura. Com esta projeção, o valor necessário, em produção, para cobrir o custo será 14,4% menor em relação ao período anterior. Os dados mostram que este é um momento propício e favorável para o plantio do trigo. Este é o melhor momento para o plantio dos últimos 20 anos, principalmente por cauda da alta do dólar, o que influenciou no preço. Os insumos, mesmo com elevação, não subiram todos na mesma proporção.

Assim, deve haver um aumento de pelo menos 20% na área semeada este ano. O custo total do trigo no Rio Grande do Sul deve alcançar R$ 3.282,38 por hectare. Assim, o produtor terá de colher 65 sacas de 60 Kg por hectare para cobrir o custo total nessas condições. O desembolso ou custo variável ficou em R$ 2.408,64 por hectare, com projeção de 48,17 sacas de 60 Kg para cobrir os custos. Isso significa um leve aumento no custo total do trigo de 4,19% e de 3,71% no desembolso, em relação ao último estudo da safra de 2019. Sem a remuneração ao fator terra, o custo é de R$ 2.944,32 por hectare. Mesmo com avanço no desembolso, a relação de custos está mais favorável do que as últimas safras. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.