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03/Fev/2020

Tendência é de preços firmes para o trigo no Brasil

A comercialização de trigo no mercado interno prossegue lentamente. Os negócios evoluem pouco, com produtores fora da mesa de negociação, na expectativa de mais altas nos preços. Já os moinhos demandam apenas lotes pontuais para reposição imediata, em virtude da baixa sazonal no consumo por derivados de farinha. A indústria moageira deve voltar às compras em volume expressivo somente com o retorno das aulas, em que o consumo de pães, biscoitos e massas aumenta em virtude da facilidade de consumo dos produtos. Os preços seguem fortalecidos nas principais regiões de negócios do País. No Paraná, os triticultores pedem, em média, R$ 1.000 a tonelada FOB para cereal tipo pão.

No Paraná, lotes pontuais são negociados entre R$ 960 e R$ 975 a tonelada FOB. No Rio Grande do Sul, produtores pedem entre R$ 870 e R$ 900 a tonelada e contratos pontuais são fechados no intervalo de R$ 830 a até R$ 850 a tonelada. As cotações estão em média 16% acima do observado em igual período do ano passado. Apesar da valorização acentuada, o trigo nacional continua mais competitivo que o importado. Lotes argentinos são ofertados em média por US$ 285 a tonelada posto na fábrica, o que seria equivalente a R$ 1.200 a tonelada. Hoje, o trigo nacional está R$ 200 por tonelada inferior ao argentino, mas esse intervalo pode encurtar com a proximidade do pico da entressafra. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.