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06/Jan/2020

Derivados: preços recuam com a demanda fraca

As negociações de farinhas de trigo ocorreram em ritmo lento na maior parte de 2019. Compradores, em geral, adquiriram apenas poucos volumes. Desta forma, não houve espaço para reajustes expressivos de preços. Assim, moinhos não conseguiram repassar a valorização do grão para as farinhas e os preços recuaram. O menor ritmo de processamento doméstico, no entanto, limitou as quedas no período de expurgo. De acordo com o IBGE, em 2019, o esmagamento de trigo diminuiu 5,8% se comparado ao mesmo período de 2018. Nesse contexto de menores preços de farinha, a relação entre os valores do grão e das farinhas para panificação, massas frescas, massas em geral e bolachas doce e salgada ficou menor em 2019.

Em 2019, a cotação média da farinha para bolacha doce recuou 6,69%; para massas em geral, 5,8%; integral, 5,07%; pré-mistura, 4,95%; massas frescas, 4,03%; bolacha salgada, 3,07%; e panificação, 2,3%. No mercado de farelo de trigo (ensacado e a granel), os preços caíram nos primeiros meses de 2019, pressionados pela menor demanda. No segundo semestre, entretanto, as cotações do derivado passaram a subir, devido à maior demanda. A elevação nos preços do milho aqueceu a demanda pelo derivado. Em 2019, os preços do farelo ensacado se elevaram 4,35% e os do a granel, 2,74%. Fonte: Cepea. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.