09/Dez/2019

O mercado interno de trigo amorteceu o ritmo de negócios na semana passada. A comercialização nas principais regiões foi praticamente inexistente no spot, em virtude da proximidade do recesso de fim de ano. Para vendas futuras, as compras da indústria seguiram pontuais, suficientes preencher lacunas nos estoques nos meses de janeiro e fevereiro. No Paraná, apesar do baixo volume comercializado, os preços continuam firmes.

Na região de Campo Mourão, há registro de negócios a R$ 870,00 por tonelada FOB, para cereal de qualidade superior. No Rio Grande do Sul, o spot também evolui pouco. Mas, há registro de negócios futuros, para entrega em meados de janeiro, a R$ 750,00 por tonelada, a ser retirado no interior do Estado. O cenário de importações também está arrefecido, em virtude da valorização acentuada do dólar ante o Real, que torna as compras externas do cereal menos atraentes para os moinhos.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex), em novembro, o País importou 9,7% a menos de trigo do que em igual mês de 2018, com um total de 446 mil toneladas adquiridas do produto. No mês, o valor desembolsado foi de US$ 95,3 milhões. Entre janeiro e novembro deste ano, 5,925 milhões de toneladas foram adquiridas do exterior, recuo de 3,9% ante o comprado em igual período do ano anterior. Nos 11 meses do ano, os moinhos brasileiros desembolsaram US$ 1,364 bilhão com o produto. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.