25/Set/2019
Segundo o Ministério da Agricultura, o maior desafio no acordo Mercosul-União Europeia é superar as barreiras fitossanitárias antes de fechar o documento que vai formalizar o comércio bilateral. Além das cotas ou tarifas-zero, as questões fitossanitárias e as regulações ambientais precisam de grande atenção para não impedir o avanço ou dar margem a contestações futuramente.
Foram divergências sanitárias e fitossanitárias que limitaram o comércio Brasil-UE até hoje. Com o acordo, a exportação agrícola brasileira para o bloco europeu, de US$ 15 bilhões por ano, pode dobrar para US$ 30 bilhões por ano. O governo está estudando acordos comerciais com Coreia do Sul, Cingapura e Taiwan. Acertos nesse sentido com Indonésia, Vietnã e Japão já estão sendo negociados. A abertura do comércio, de ambos os lados, deve ser feita de forma estruturada.
No mercado doméstico, a política agrícola tem de caminhar em paralelo com a política comercial, a fim de preparar os produtores nacionais em relação à concorrência internacional. No exterior, não adianta abrir mercado se o Brasil não tiver presença estruturada com imagem consolidada e foco nos hábitos de consumo local. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.