24/Set/2019

Segundo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), o acordo entre Mercosul e União Europeia permitirá à indústria de trigo brasileira, acesso ao mercado global, mas também colocará o segmento frente à concorrência mundial. Esse acordo dá acesso a um público consumidor de alta renda per capita. Por outro lado, o segmento terá uma concorrência sofisticada de massas, pães e biscoitos europeus. É preciso ter isonomia para concorrer na mesma base da indústria internacional de alimentos.

Este é um dos desafios que a indústria moageira terá de enfrentar nos próximos anos. Uma relação isonômica da indústria brasileira começa pela revisão do custo produtivo, com desburocratização, acesso ao capital, segurança jurídica, simplificação tributária e revisão dos custos logísticos. Uma das questões que exigem resolução urgente é o frete. Não é por meio de leis que se corrigem falhas de mercado, como o tabelamento do frete.

Outro obstáculo é a tendência mundial de mudanças de hábito de consumo para ações mais saudáveis, entre elas a redução de carboidratos da alimentação. Embora haja dificuldades de mercado, o cenário macroeconômico é considerado pela entidade como favorável, com aprovação das reformas estruturais e, por isso, é preciso aproveitar esse momento, adaptando o modelo de negócio a essa nova realidade. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.