ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

24/Set/2019

Cotas de importação extra Mercosul sem tarifação

Durante o no 26º Congresso Internacional da Indústria do Trigo, em Campinas (SP), a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) afirmou que o Brasil vive um momento muito importante para indústria planejar o médio e longo prazo. É importante que a cadeia tritícola discuta, em conjunto, desde a produção até a industrialização, os desafios e perspectivas nacionais e globais para o segmento. O comércio internacional deve ser um dos focos da cadeia porque o momento exige. O Ministério da Agricultura afirmou que o setor de trigo brasileiro precisa avançar a busca da autossuficiência de produção, pois é o único grão que o Brasil não é autossuficiente. O objetivo é alcançar a autossuficiência com capacidade exportadora, assim como a União Europeia.

Há espaço para o País continuar importando e, paralelamente, exportar. Hoje, o País importa cerca de 50% do volume consumido pela indústria moageira nacional. Implementação do cereal no Cerrado e na Região Centro-Oeste, fora do cinturão tradicional das Regiões Sul e Sudeste, permitirá aumentar a produção. Há espaço para crescer produção, por exemplo de blends. Quanto às cotas de isenção tarifária para aquisição de cereal de países fora do Mercosul o ministério argumentou que com cota tarifária, o Brasil não pretende importar menos da Argentina e sim diversificar os fornecedores. A cota que libera entrada de 750 mil toneladas de cereal de países fora do Mercosul, aprovada em março, deve ser implementada até o fim deste ano. Para entrar em vigor, a cota ainda precisa de liberação da Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia.

O Ministério da Agricultura também afirmou que o objetivo da gestão atual é ter, até o fim do mandato, uma economia mais aberta, tanto para exportações quando para importações. O caminho é a liberalização da economia e o agronegócio também precisa avançar nesse processo. O presidente Jair Bolsonaro busca uma liberalização da economia de forma responsável, respeitando as especificidades de cada cadeia. Alguns setores estão aptos à liberalização de forma mais rápida, enquanto em outros a competitividade exige uma liberalização de forma mais lenta. Sobre o mercado externo, o afirma estar trabalhando na imagem do agronegócio brasileiro. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.