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26/Ago/2019

Comercialização de trigo é fraca no mercado spot

A comercialização de trigo no mercado interno está ainda mais lenta. Os moinhos até demonstram interesse na compra, mas a disponibilidade do cereal no spot é restrita. Os produtores aguardam a entrada da nova safra, que começa a ser colhida no norte do Paraná. No Estado, na região de Campo Mourão, rodam lotes pontuais. Da safra anterior, não tem praticamente oferta. Nesse período de transição, os moinhos comumente se afastam dos negócios. O indicador de preço na região é de R$ 950,00 por tonelada para cereal da safra 2018 e R$ 850,00 por tonelada para o cereal da safra 2019, ambos para serem retirados no interior do Estado.

A comercialização para entrega futura continua lenta, com produtores receosos em fixar preços para cereal de determinada qualidade e não conseguirem entregar se houver contratempos climáticos. Houve geadas e estresse hídrico nessa safra, o que deixa o produtor inseguro. Os moinhos indicam entre R$ 750,00 e R$ 800,00 por tonelada para cereal tipo pão, com entrega em setembro e outubro. O cenário retraído se repete no Rio Grande do Sul. O indicador de preço está entre R$ 850,00 e R$ 900,00 por tonelada para cereal tipo pão, com retirada no interior do Estado. Os negócios da próxima temporada estão travados por falta de acordo sobre o preço. A nova safra ainda está na lavoura e as partes não chegam a consenso sobre valor praticado. Os produtores indicam R$ 700,00 por tonelada FOB interior.

Nos dois Estados, não se observa a entrada de cereal importado, especialmente o argentino, por ausência dos vendedores. Os produtores da Argentina seguram a oferta, à espera de uma maior definição política. Não há reporte de chegada de cereal nos portos do Rio Grande do Sul neste mês. Ainda há estoque remanescente de cereal argentino com as tradings. Segundo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca da Argentina, o país plantou a maior safra dos últimos 17 anos. A semeadura da temporada 2019/2020 atingiu 6,6 milhões de hectares, área 4,9% maior que a plantada na temporada anterior. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.