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12/Ago/2019

Quebra na safra de trigo brasileira com as geadas

Segundo a Câmara Setorial do Trigo de São Paulo, o clima adverso em fases críticas de desenvolvimento da lavoura deve reduzir a produção nacional de trigo. Os produtores do Estado projetam uma redução de 20% na colheita, para 220 mil toneladas. Geadas e doenças, como o brusone, reduziram a produtividade. No entanto, a expectativa é de que a qualidade não seja afetada. No Paraná, os produtores ainda avaliam os prejuízos causados pelas geadas da semana passada sobre a maior parte das lavouras do Estado. O Departamento de Economia Rural (Deral/Seab) acredita que os danos foram menos severos que os da geada anterior, ocorrida no início de julho.

Na última ocorrência, o fenômeno teve de leve a média intensidade. A atualização da projeção de rendimento e colheita do Paraná, com as perdas causadas pela geada contabilizadas, será divulgada em 21 de agosto. Outra preocupação dos produtores do Paraná é quanto ao estresse hídrico das lavouras, em virtude da estiagem prolongada. Várias regiões do Estado estão sem chuva há mais de duas semanas, o que dificulta a recuperação das áreas atingidas pelas geadas e prejudica o desenvolvimento do cereal. A maior parte das áreas que está em frutificação vem sentindo a falta de umidade, com isso a perda do potencial produtivo vai aumentando com o prolongamento do período sem chuvas. Algumas regiões do Estado já projetam uma colheita mais tarde que o inicialmente previsto, pelo estágio diferenciado das lavouras.

Em compensação, no Rio Grande do Sul, segundo a Emater-RS, a cultura se desenvolve de forma satisfatória em função das temperaturas mais baixas, alta luminosidade e umidade do solo ideal. O plantio do trigo foi encerrado na semana passada e atinge uma área inicialmente estimada de 739,4 mil hectares. A maioria das lavouras está na fase de desenvolvimento vegetativo (perfilhamento e alongamento do colmo) e 3% estão em floração. No Estado, o frio intenso vem contribuindo para impedir a proliferação das pragas e doenças. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.