21/Mai/2019
Os moinhos seguem abastecidos e demandam pouco trigo no mercado interno. Assim, poucos contratos são fechados. A oferta de cereal argentino é ampla e, mesmo com a alta do dólar ante o Real, o produto é competitivo para o mercado brasileiro, com a desvalorização do peso. Além disso, a previsão é de aumento da produção da Argentina na safra 2019/2020, o que aponta oferta volumosa da matéria-prima para a América do Sul.
Segundo a Associação Argentina de Trigo (Argentrigo), o preço continua interessante na exportação, o que leva a uma expectativa de aumento da área do cereal. Se o clima for favorável, somada a esse incremento nas lavouras plantadas, a colheita pode ser superior a 20 milhões de toneladas. Na última safra, a Argentina colheu 19 milhões de toneladas, de acordo com dados do governo. A Bolsa de Comércio de Rosário projeta área plantada com trigo em 2019/2020 de 6,8 milhões de hectares, um aumento de 430 mil hectares ante a temporada passada, podendo superar 21 milhões de toneladas de produção.
Novas vendas de cereal norte-americano para o Brasil também foram registradas. De acordo com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil comprou 30 mil toneladas de trigo originado no país na semana de 2 a 9 de maio. O volume é destinado a moinhos da Região Nordeste, que utilizam o cereal para mescla da panificação. Fonte: Agência Estado. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.