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12/Dec/2025

Futuros em leve alta com venda dos EUA para China

Os futuros de soja fecharam em leve alta nesta quinta-feira (11/12) na Bolsa de Chicago, sustentados por nova venda do grão norte-americano para a China, enquanto o atraso nas exportações dos Estados Unidos continuou a limitar o fôlego das cotações. O vencimento março subiu 1,75 cent (0,16%), e fechou a US$ 11,02 por bushel. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores privados venderam 490 mil toneladas de soja para embarque em 2025/2026, sendo 264 mil toneladas para a China e 226 mil toneladas para destinos não revelados.

Mesmo assim, a AgResource avalia que o ritmo está aquém do necessário. Até agora, foram compradas cerca de 6,40 milhões de toneladas, contra 11,4 milhões de toneladas que seriam necessárias até 1º de janeiro/2026 para cumprir a meta oficial. O atraso em relação ao ano passado é estimado em cerca de 13,6 milhões de toneladas. Os fundos mantêm uma das maiores posições líquidas compradas em soja das últimas duas décadas, estimada em cerca de 230 mil contratos. O comportamento das cotações depende agora da consolidação da safra sul-americana. A questão agora é quão grande ela vai ser.

O fato é que a China compra menos do que havia sinalizado. A China comprou até agora metade do que se comprometeu com os Estados Unidos. É muito duvidoso que as 25 milhões de toneladas prometidas para os próximos anos sejam realmente um acordo. A melhora do clima no Brasil também atua como fator de contenção. Está muito úmido em praticamente todo o Brasil. Áreas de Mato Grosso devem voltar a receber entre 20 e 25 centímetros de chuva em janeiro. Mato Grosso vai começar a colher soja com força entre 10 e 15 de janeiro. Com a proximidade da oferta, os prêmios de exportação no Brasil retornaram aos níveis de abril e maio.