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09/Dec/2025

Clima: retorno das chuvas nas regiões produtoras

Segundo a empresa de monitoramento agrícola por satélite EarthDaily, o retorno das chuvas após semanas de seca deve elevar a umidade do solo nas principais regiões produtoras da safra de verão (1ª safra 2025/2026), especialmente em Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Mesmo com o déficit hídrico acumulado desde outubro, o levantamento aponta que ainda não há sinal de alerta crítico para o desenvolvimento da soja. Nos últimos 30 dias, a chuva acumulada ficou abaixo da média na maior parte do País, com exceção das Regiões Nordeste e Sul.

Mesmo com esse déficit, o NDVI, indicador que mede o vigor das plantas, continua em níveis semelhantes aos da safra passada, que teve boa produtividade. A umidade do solo permanece abaixo da média desde o início do ciclo em algumas regiões produtoras, como Mato Grosso e outros Estados. A boa notícia é que os modelos ECMWF e GFS indicam chuvas acima da média para grande parte do País, cenário positivo para as lavouras de verão. O ECMWF é o modelo meteorológico europeu e o GFS é o modelo norte-americano.

Os dados apontam elevação da umidade do solo em grande parte da zona da soja, mas as exceções ficam por conta de áreas de Mato Grosso do Sul e Paraná, onde a recuperação hídrica tende a ser mais lenta, com retorno gradual aos níveis médios. Em Goiás, o NDVI está no nível mais baixo dos últimos cinco ciclos, mas ainda semelhante ao de 2020/2021, safra de boa produtividade. A previsão de retorno das chuvas deve elevar a umidade do solo no curto prazo e aliviar o risco para o desenvolvimento das lavouras. Em Mato Grosso do Sul, o NDVI está abaixo da média, o que pode indicar atraso no plantio e impacto na janela da 2ª safra de milho de 2026.

Ainda assim, os níveis são próximos aos de 2020/2021, sugerindo possibilidade de recuperação caso as chuvas retornem. No sul do Estado, o quadro é mais favorável: o NDVI permanece acima da média histórica, e a previsão indica retomada da precipitação no curto prazo. Em Minas Gerais, a região noroeste deve passar por melhora relevante, após semanas com umidade do solo abaixo da média. O aumento esperado das chuvas tende a reduzir o estresse térmico e hídrico das lavouras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.