07/Oct/2025
A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) defendeu que o País inicie uma agenda de exportação de biodiesel. O setor está maduro com a chegada do B15 e deve dar o próximo passo, mirando o mercado internacional. O Brasil alcançou posição de destaque global nas exportações de carne ao planejar a demanda antes de expandir a oferta. Foi assim que abriu 160 mercados. O mesmo raciocínio vale para o biodiesel. Enquanto a mistura obrigatória do biodiesel no País deve subir para 16% (B16) em março de 2026, concorrentes já operam com níveis mais altos. A Indonésia está no B35, os Estados Unidos do B20 ao B100, a Malásia no B20 e a Europa no B7.
Muitos países nem têm chance de ter um combustível descarbonizador. O setor brasileiro tem competitividade natural por causa da disponibilidade de matéria-prima e pela eficiência do agronegócio. Apesar da logística complicada, o Brasil é um país altamente competitivo. Cada ano se distancia mais dos concorrentes. O biodiesel brasileiro pode seguir a trajetória da proteína animal, transformando-se em um novo pilar de exportação. O biodiesel é jovem, mas já provou sua importância para a economia, para o meio ambiente e para a saúde. A entidade também defendeu que o crescimento da mistura e a abertura externa caminhem junto com o combate às fraudes. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.