ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

01/Oct/2025

Grãos: projeção para safra 2025/2026 na Argentina

A Bolsa de Cereais de Buenos Aires estimou uma produção argentina de grãos 8,9% maior na safra 2025/2026 em comparação com a temporada anterior, a 142,6 milhões de toneladas. O volume seria o maior já registrado no país, com projeções recordes para milho e girassol. O avanço também foi atribuído a previsões maiores para as safras de trigo e cevada, que compensariam recuos de soja e sorgo. A área total projetada foi ampliada em 1,9%, para um total de 37 milhões de hectares, o que representaria um recorde. Neste cenário, as exportações poderiam aumentar 3,3% na nova temporada, alcançando US$ 32,94 bilhões. A safra de milho é esperada para crescer 18,4%, somando 58 milhões de toneladas, em uma área de 7,8 milhões de hectares (+9,9% ante a temporada 2024/2025).

Enquanto isso, o trigo deverá subir 18,3%, com produção de 22 milhões de toneladas, em uma área de 6,7 milhão de hectares (+6,4%). Em relação à soja, a safra 2025/2026 foi estimada em 48,5 milhões de toneladas, 3,6% abaixo de 50,3 milhões de t esperadas para 2024/2025. A área com a oleaginosa deve ser menor, na comparação com a campanha anterior, com recuo de 4,4%, atingindo 17,6 milhões de hectares. Apesar da redução na intenção de plantio, a área esperada ainda é superior à média dos dez anos anteriores. Entre outros produtos, é esperada uma safra 16% maior de girassol, a 5,8 milhões de toneladas, e avanço de 6% para a cevada, a 5,3 milhões de toneladas.

Em contrapartida, a safra de sorgo deve apresentar queda de 3,2% na nova temporada, com produção de 3 milhões de toneladas. As projeções para 2025/2026 foram atribuídas a um cenário climático neutro de médio prazo e excelentes reservas hídricas. Há uma maior intenção por parte dos produtores em aplicar tecnologias nas lavouras, com um potencial aumento de 8% no caso do milho com destino ao grão comercial. Entre as opções que se destacam como de maior ênfase estão a escolha do material genético de plantio e o uso de fertilizantes. O volume produzido poderia ser maior, de 155 milhões de toneladas, caso ocorresse maior adoção de tecnologia, políticas estáveis de longo prazo e redução da carga tributária. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.