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30/Sep/2025

Futuros em baixa com avanço da colheita nos EUA

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta segunda-feira (29/09). O mercado foi influenciado em parte pela expectativa de que a colheita nos Estados Unidos tenha avançado bem no último fim de semana, com o tempo seco no Meio Oeste do país. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 3,25 cents (0,32%), e fechou a US$ 10,10 por bushel. A ausência de compras chinesas de soja norte-americana também pressionou as cotações.

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 593.956 toneladas do grão foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos na semana encerrada em 25 de setembro, aumento de 5% ante a semana anterior. A China, novamente, não apareceu entre os destinos. A soja permanece em um limbo enquanto o mercado absorve a ideia de que o interesse externo provavelmente continuará baixo por mais algumas semanas. A demanda chinesa pode voltar em dezembro ou janeiro.

Durante a suspensão do imposto de exportação (retenciones) sobre grãos e derivados na Argentina, na semana passada, a China comprou pelo menos 1,3 milhão de toneladas de soja do país sul-americano. Com isso, vai poder adiar um pouco mais a retomada de compras de soja norte-americana. Traders também ajustaram posições antes do relatório trimestral de estoques do USDA, que será divulgado nesta terça-feira (30/09).

Analistas acreditam que as reservas de soja em 1º de setembro deste ano serão estimadas em 8,76 milhões de toneladas, volume inferior ao de 1º de setembro de 2024, de 9,31 milhões de toneladas. No Brasil, a AgRural informou que 3,2% da área estimada para a oleaginosa no País estava semeada até o dia 25 de setembro, em comparação com 0,9% uma semana antes e 2% um ano atrás. O ritmo manteve-se puxado pelo Paraná, mas Mato Grosso ganhou mais velocidade após a melhora da umidade em diversas regiões.