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12/Sep/2025

Farelo de Soja: entraves logísticos para exportação

Segundo a Coamo, a demora de 30 a 40 dias para embarcar farelo de soja em trens na Região Sul do País tem afastado compradores europeus, que exigem recebimento na data combinada, sem espera. A ferrovia no Sul está aquém da necessidade. Praticamente, o transporte é feito por caminhões. A imprevisibilidade trava os negócios: o europeu não segura navio um mês esperando carga. A 3tentos reconheceu avanços, mas disse que ainda falta muito quando o assunto é logística. Já não se vê filas de caminhões nos portos de Paranaguá (PR) e Santos (SP) como antes; a tecnologia ajudou a programar cargas. Mesmo assim, as ferrovias seguem abaixo do necessário, apesar da entrada da iniciativa privada em alguns trechos.

Os compradores na Europa já pedem o cálculo de emissões do produto e do transporte. Estão solicitando a ‘pegada de carbono’, e há divergências nos números usados no exterior. É preciso dar previsibilidade e ajustar essas diferenças. Também há falta armazém na origem, o que aumenta a pressão sobre a logística. A logística começa no armazém para secar e guardar o grão; depois estrada e trem precisam cumprir a data combinada. Como alívio parcial, a presença de indústrias perto das lavouras evita viagens de até 2.000 quilômetros até os portos e dá mais competitividade à produção. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.