10/Sep/2025
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta terça-feira (09/09). O mercado foi influenciado em parte pelo desempenho do óleo de soja, que recuou quase 2%. O derivado, por sua vez, foi pressionado por um projeto de lei nos Estados Unidos que visa impedir o governo de realocar para refinarias maiores os volumes obrigatórios de mistura de biocombustíveis de pequenas refinarias que receberam isenção. Isso pode gerar excedentes indesejados de biodiesel, que tem o óleo de soja entre suas principais matérias-primas. O vencimento novembro da oleaginosa perdeu 2,50 cents (0,24%), e fechou a US$ 10,31 por bushel. A ausência da China do mercado norte-americano também continuou pesando sobre as cotações.
Segundo a AgResource, a falta de compras chinesas pode reduzir a demanda pelo grão dos Estados Unidos em até 12,2 milhões de toneladas até novembro. O país asiático, no entanto, continua comprando volumes expressivos da oleaginosa, principalmente da América do Sul. De acordo com a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC), o país importou 12,28 milhões de toneladas de soja em agosto deste ano, 1,2% mais do que em agosto de 2024. As perdas foram limitadas por uma leve piora na qualidade das lavouras nos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 64% da safra de soja apresentava condição boa ou excelente no dia 7 de setembro, queda de 1% ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela era de 65%.