01/Sep/2025
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em alta na sexta-feira (29/08), após terem ficado praticamente estáveis por três sessões consecutivas. Traders compraram contratos antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos, com a previsão de tempo seco no Meio Oeste do país durante esse período. Nesta segunda-feira (1º/09), os mercados dos Estados Unidos permanecem fechados por causa do feriado do Dia do Trabalho.
O clima seco deve persistir até meados da próxima semana e isso ainda pode afetar as lavouras, que estão nos estágios finais de desenvolvimento. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 6,50 cents (0,62%), e fechou a US$ 10,54 por bushel. Na semana passada, perdeu 0,38%. Os ganhos foram limitados pela ausência da China do mercado norte-americano. A China deverá importar até 10 milhões de toneladas de soja da Argentina e do Uruguai em 2025/2026. Trata-se de um recorde que reflete tanto as safras dos dois países quanto a ausência de compras chinesas do grão norte-americano em meio à guerra comercial entre China e Estados Unidos.
Até agora, a China ainda não comprou soja da nova safra dos Estados Unidos. A alta do dólar ante o Real e o enfraquecimento do petróleo também pesaram sobre as cotações. O avanço da moeda norte-americana tende a estimular as exportações do Brasil, enquanto a queda do petróleo faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja, que perdeu cerca de 0,60%, é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.