19/Aug/2025

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira (18/08). O vencimento novembro da oleaginosa perdeu 1,25 cent (0,12%), e fechou a US$ 10,41 por bushel. O mercado foi influenciado em parte pela ausência da China do mercado norte-americano. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 473.605 toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos do país na semana até 14 de agosto, queda de 13% ante a semana anterior. A China, novamente, não apareceu entre os destinos.

O fortalecimento do dólar ante o Real, que tende a estimular as exportações brasileiras, também pesou sobre as cotações. Esses fatores foram contrabalançados por relatos de campo de participantes da expedição de safra Pro Farmer Crop Tour. Eles disseram que observaram solos secos em áreas de Indiana e Ohio. Há preocupações com o possível impacto do tempo seco dos últimos dias sobre a qualidade da safra, principalmente após o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ter publicado estimativas de produção e estoques que vieram abaixo das expectativas de analistas. O clima em agosto é particularmente importante para a definição do rendimento da soja.

Em Dakota do Sul, no entanto, as lavouras visitadas estão em condições muito boas. Os dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) deixaram o balanço da soja ainda mais apertado, empurrando a nova safra para uma posição de maior racionamento. Se os crop tours trouxerem algo pessimista para a soja, isso pode dar uma vertente forte de alta. A combinação de área plantada menor com eventual revisão negativa na produtividade pode potencializar movimentos altistas nas próximas semanas.