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01/Aug/2025

Futuros de soja em baixa sem a demanda chinesa

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em baixa pelo quinto pregão consecutivo nesta quinta-feira (31/07). A ausência de compras chinesas da nova safra dos Estados Unidos continuou pesando sobre as cotações. Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), exportadores do país venderam 349,2 mil toneladas de soja da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 24 de julho. O volume representa alta expressiva ante a semana anterior, e ganho de 4% em relação à média das quatro semanas anteriores.

Para a temporada 2025/2026, o saldo de vendas foi de 429,5 mil toneladas. A China, novamente, não apareceu entre os principais compradores. As vendas das duas temporadas, de 778,7 mil toneladas, ficaram dentro das estimativas de analistas, que iam de 250 mil a 900 mil toneladas. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 6,50 cents (0,65%), e fechou a US$ 9,89 por bushel. A soja brasileira segue com preços competitivos até pelo menos outubro, mesmo diante da chegada da nova safra norte-americana.

Os estoques chineses elevados e a menor atratividade de preços podem levar a China a postergar ainda mais as compras do grão norte-americano. O mercado também foi influenciado pelo desempenho do óleo de soja, que recuou mais de 2%. O derivado, por sua vez, acompanhou a queda do petróleo, que faz com que refinarias tenham menos incentivo para misturar biodiesel ao diesel. O óleo de soja é uma das principais matérias-primas usadas na fabricação do biocombustível.