01/Aug/2025

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) alertou que a mudança no percentual da mistura de etanol e biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente, pode gerar alterações de preços para as distribuidoras e, por consequência, esses custos podem ser repassados aos postos, chegando ao consumidor final. Desde que mantidas todas as demais variáveis de mercado, com a elevação para 30% do etanol anidro, há possibilidade de queda de aproximadamente R$ 0,02 por litro no custo de comercialização das distribuidoras para a gasolina e de elevação média de R$ 0,02 por litro para o óleo diesel, com o aumento do biodiesel na mistura para 15%. Os preços dos biocombustíveis estão sujeitos a oscilações, uma vez que se trata de produtos agrícolas. Essas variações decorrem de fatores climáticos que afetam a produtividade das safras ou do período de queda de produção na entressafra.

Os biocombustíveis, assim como todo o setor de combustíveis, também seguem a lei de oferta e demanda do mercado. Ou seja, quando há maior procura, o preço tende a aumentar; quando diminui, o custo tende a cair. É importante que o consumidor conheça todos os fatores que influenciam a composição de preços da gasolina e do óleo diesel. As alterações de preços, a partir dos aumentos nas misturas dos biocombustíveis, divulgadas na mídia podem não ocorrer exatamente como previsto, pois, trata-se de mera estimativa cuja concretização depende de múltiplos fatores de mercado que podem variar no tempo e de acordo com cada região. O mercado de combustíveis segue o regime de preços livres em todos os elos da cadeia. Por conta da complexidade de precificação, importação, biocombustíveis, Créditos de Descarbonização (CBios), economia globalizada, entre outros, os postos dependem dos valores dos combustíveis repassados pelas companhias distribuidoras. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.