18/Jul/2025
Segundo a StoneX, a China pode obter toda a soja necessária do Brasil e da Argentina sem depender dos Estados Unidos, limitando o potencial de grandes negócios agrícolas para os norte-americanos. Um acordo comercial entre as duas potências parece ter excluído commodities agrícolas dos benefícios. A China pode obter os grãos que precisa do Brasil, da Argentina e de outros lugares. Ela pode obter carne do Brasil, da Argentina e da Ucrânia. Então, a China não precisa comprar dos Estados Unidos. Um acordo foi alcançado em 11 de maio em Genebra, estabelecendo uma troca específica entre os países.
A China teria liberado o envio de minerais de terras raras para uso restrito nos Estados Unidos, enquanto a Nvidia foi autorizada a retomar exportações de chips para a China. A China controla 90% do processamento mundial de terras raras. Esses materiais são essenciais para a produção de telefones, carros e equipamentos militares. A China usa esse domínio estrategicamente para conseguir acordos comerciais silenciosos com outras nações. China e Estados Unidos evitaram dar detalhes sobre o acordo.
Pode ter sido porque os dois países tiveram que abrir mão de coisas importantes e não queriam discutir isso publicamente. Não se espera um grande acordo para produtos agrícolas que beneficiaria os Estados Unidos. O cenário reforça a posição do Brasil como principal fornecedor de soja para a China. O País já se beneficiou das tensões comerciais sino-americanas, consolidando-se como parceiro estratégico no abastecimento chinês de grãos e proteínas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.