15/Jul/2025
Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta segunda-feira (14/07). O vencimento novembro da oleaginosa recuou 0,25 cents (0,02%), e fechou a US$ 10,07 por bushel. A demanda enfraquecida pelo produto dos Estados Unidos pesou sobre os preços, mas compras de oportunidade limitaram quedas mais expressivas. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 147.045 toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos do país na semana encerrada em 10 de julho, perda de 63,2% ante a semana anterior.
O México foi o principal destino dos embarques de soja, milho e trigo na semana. A China aumentou suas compras em junho, mas as importações vêm principalmente do Brasil. Segundo a Reuters, o país importou 9,73 milhões de toneladas do Brasil, e apenas 724 mil toneladas dos Estados Unidos. No total, foram 12,26 milhões de toneladas compradas, 10,35% acima do registrado em junho de 2024, de acordo com dados preliminares da Administração Geral de Alfândegas da China (GACC).
No acumulado do ano, a GACC informou que as importações de soja atingiram 49,37 milhões de toneladas, 1,8% acima das 48,48 milhões de toneladas alcançadas entre janeiro e junho de 2024. Do lado altista, além das compras de oportunidade, a perspectiva de maior demanda interna nos Estados Unidos pelo óleo de soja deu suporte ao derivado. As compras devem aumentar para atender à elevação do uso de biodiesel na mistura obrigatória. Junto a isso, há possibilidade de restrições à entrada do óleo de canola do Canadá nos Estados Unidos, caso entrem em vigor, em 1º de agosto, as tarifas recíprocas de 35% sobre produtos do país.