09/Jul/2025

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam em leve baixa nesta terça-feira (08/07). O mercado seguiu pressionado pelo aumento das tensões comerciais, após o governo de Donald Trump ter notificado vários países sobre tarifas recíprocas. As tarifas começarão a valer em 1º de agosto e não serão mais prorrogadas. O vencimento novembro da oleaginosa recuou 3,25 cents (0,32%), e fechou a US$ 10,17 por bushel.

A ausência de compras chinesas do grão dos Estados Unidos também vem pesando sobre as cotações. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que 389.364 toneladas de soja foram inspecionadas para embarque em portos norte-americanos na semana encerrada em 3 de julho, aumento de 64,5% ante a semana anterior. A China, novamente, não apareceu entre os destinos. O clima favorável ao desenvolvimento das lavouras nos Estados Unidos foi outro fator baixista para os preços.

O USDA informou que 66% da safra de soja apresentava condição boa ou excelente no dia 6 de julho, sem variação ante a semana anterior. Na data correspondente do ano passado, essa parcela era de 68%. O número veio em linha com a expectativa de analistas. Levantamento da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) mostrou que fundos de investimento reduziram significativamente suas apostas na alta dos preços de soja na Bolsa de Chicago na semana encerrada em 1º de julho. A posição líquida comprada desses participantes diminuiu 60,7%, de 35.396 para 13.901 lotes.