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04/Jul/2025

Futuros de soja encerram praticamente estáveis

Os futuros de soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam perto da estabilidade nesta quinta-feira (03/07), antes do fim de semana prolongado nos Estados Unidos. Os mercados do país não abrem nesta sexta-feira (04/07) por causa do feriado do Dia da Independência. O vencimento novembro da oleaginosa ganhou 1,25 cent (0,12%), e fechou a US$ 10,49 por bushel. Na semana, acumulou valorização de 2,39%. O mercado foi influenciado em parte pelo fim da redução do imposto de exportação na Argentina, que deve resultar em queda dos embarques do país.

A alíquota reduzida expirou em 30 de junho, e na quarta-feira (02/07) os registros de exportação de grãos do país caíram a zero, segundo o La Nación. Apenas volumes marginais de derivados foram registrados, com 3.150 toneladas de óleo de soja. A Argentina é o maior exportador mundial de farelo e óleo de soja. Uma melhora da demanda pelo grão norte-americano também deu algum suporte aos preços. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informou que exportadores relataram venda de 226 mil toneladas de soja para destinos desconhecidos, com entrega prevista para o ano comercial 2024/2025.

Exportadores também relataram vendas de 195 mil toneladas de farelo de soja para destinos desconhecidos. Desse total, 45 mil toneladas são para entrega no ano comercial 2024/2025 e 150 mil toneladas, para entrega em 2025/2026. Em seu relatório semanal de vendas externas, o USDA informou que exportadores venderam 462,4 mil toneladas de soja da safra 2024/2025, já descontados os cancelamentos, na semana encerrada em 26 de junho. O volume representa alta de 15% ante a semana anterior e de 62% em relação à média das quatro semanas anteriores.

Para a temporada 2025/2026, foram vendidas 239 mil toneladas. A soma das vendas das duas safras, de 701,4 mil toneladas, veio dentro das estimativas de analistas. Havia rumores de que a China poderia retomar as compras de soja dos Estados Unidos, mas isso não se confirmou nos dados do USDA, pelo menos não de forma explícita. Esses fatores foram contrabalançados pelo clima favorável nos Estados Unidos e pelo desempenho do óleo de soja, que recuou com realização de lucros após as altas recentes.